COMPOR MUNDOS
Humanidades, Bem-Estar e Saúde

Universidade Fernando Pessoa


Podcast


Aqui, pode aceder a todos os episódios do podcast Compor Mundos. Estes programas são conversas entre os participantes do projeto em rede Compor Mundos e os seus convidados, abrangendo diferentes temas da área das humanidades, bem-estar e saúde nas sociedades contemporâneas.

O Podcast tem a afiliação na Fundação Fernando Pessoa e está disponível nas seguintes plataformas:

Apresentação do projeto Compor Mundos


Episódio 1: Apresentação do Projeto em rede “Compor Mundos”

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Rui Estrada - Professor Catedrático da Universidade Fernando Pessoa. Investigador do CITCEM da Universidade do Porto. 

Este é o podcast de apresentação do projeto “Compor Mundos. Humanidades, Bem-estar e Saúde no Século XXI": uma rede de especialistas da área das humanidades e da saúde que pensam as questões do bem-estar e da saúde nas sociedades contemporâneas. Marina Lencastre e Rui Estrada, coordenadores do projeto, conversam sobre a sua origem, desenvolvimento e perspetivas de futuro.

Novos Episódios
Aqui poderá encontrar os episódios mais recentes do podcast.


Episódio 26: Ambiente, Saúde e Bem-estar: refletindo sobre um currículo necessariamente em mudança no ensino superior

Diogo Guedes Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra; Professor Convidado e Tutor na Universidade Aberta.

Vanda Vegas - Investigadora no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra; Doutoranda em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento e Tutora na Universidade Aberta.

Neste episódio refletimos sobre a criação e funcionamento de uma unidade curricular inovadora na licenciatura em ciências sociais da Universidade Aberta. Esta unidade curricular transcende abordagens tradicionais, destacando a complexidade dos campos do ambiente e saúde como construções sociais espaço-temporalmente determinadas.  Ao longo da conversa, descobrimos que a origem dessa abordagem pioneira está enraizada na necessidade de abordar os desafios contemporâneos de forma holística. Os objetivos do currículo vão além da transmissão de conhecimento, visando desenvolver pensamento crítico e capacidade de análise transdisciplinar. Olhando para o futuro, antevemos a possibilidade de construir outros mundos e outros futuros possíveis, preparando os e as estudantes para enfrentarem os desafios socioambientais contemporâneos com resiliência e empatia.


Episódio 25: Interconexões no século XXI: Saúde, Sofrimento e Sustentabilidade

Fátima Alves - Prof. Associada da Universidade Aberta, Investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, Laboratório Associado TERRA.

Sílvia Portugal - Professora Associada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Investigadora do CES.

Neste episódio pretendemos refletir sobre a necessidade de problematizar as interconexões no século XXI, na medida em que as sociedades contemporâneas estão cada vez mais interligadas e dependentes dessas conexões, seja ao nível da globalização da economia, das culturas e das sociedades. O que nos lança o desafio de compreender como essas interdependências afetam questões transversais para as ciências e as sociedades, como as desigualdades estruturais e estruturantes e, também, as culturas e as identidades, que impactam na saúde e bem-estar. Estas interconexões também se observam na tecnologia e nas sociedades em rede que moldam dinâmicas sociais, as identidades e as políticas, etc., e na inteligência artificial e seus impactos nas dinâmicas e estrutura das sociedades. As interconexões também se refletem ao nível das migrações, bem como das relações entre sociedades e natureza ou naturezas, que são centrais para abordar por exemplo as alterações climáticas, a perda de biodiversidade ou a degradação ambiental. Questões como a saúde pública global, as pandemias, a migração forçada, guerras, conflitos transnacionais, exigem a visão destas interconexões.


Episódio 24: Saúde e Televisão

Margarida Cantista - Médica Especialista em Medicina Física e de Reabilitação. Pós-Graduada em Hidrologia Médica, Medicina Desportiva e Medicina Estética. Docente Universitária desde 2010. Diferenciada em Técnicas Médicas (Técnicas infiltrativas, Nesoterapia, Toxina Botulínica, Ácido hialurónico, PRPs, Laser e Aparatologia Médica) nas áreas de M.F.Reabilitação, Dor e Medicina Estética, Diferenciação em Reabilitação Dermatofuncional, Pós-Cirúrgica e Tratamento de Cicatrizes.

Jorge Gabriel - Jornalista e apresentador de televisão.

É indubitável o papel da Televisão na evolução da Sociedade Civil e da sua literacia ao longo das últimas décadas em Portugal. Também no que se refere à Saúde, a Televisão parece ter um papel determinante na Promoção de Comportamentos Saudáveis e na Educação para a Saúde. Numa sociedade cada vez mais ávida de imediatismo, de procura de respostas rápidas e inundada de fake news, questionamos qual o papel da Televisão na transmissão de informação credível e idónea em Saúde.

Numa conversa descontraída com o apresentador de televisão Jorge Gabriel, reconhecido pela sua vasta experiência e talento em Comunicação, abordaremos o tema “Saúde e Televisão”. Falaremos também sobre a sua forma de estar e de viver, os seus hábitos em Saúde e a forma como gere a sua própria Saúde Física e Mental num meio tão exigente como o Televisivo e Mediático. Será que as figuras públicas também desempenham um papel como modelos de Saúde? De que forma poderão também eles ser motores de políticas e de comportamentos saudáveis?

Acima de tudo, com este Podcast, pretendemos elevar o papel da Televisão como meio de comunicação ainda tão preponderante na Literacia e na Educação para a Saúde e lançar esta reflexão: poderá estar a Televisão ainda mais integrada nas Políticas para a Saúde em Portugal?


Episódio 23: Jardins como possibilidade: expandindo fronteiras de pensamento

Diogo Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.

Luciana Bragança - Professora da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. 

Neste podcast, exploramos as reflexões e descobertas da Luciana Bragança sobre os Jardins Possíveis. Através de um olhar profundo, adentramos nos espaços de convívio e nos territórios simbióticos que dão forma a esses jardins, indo além da dimensão estética. Os jardins possíveis tornam-se, assim, construções de valores identitários, de relações afetivas e de espiritualidade. São espaços de re-existência que desafiam os limites da definição de jardim, expandindo-os para abraçar não apenas o que é humano, mas também todos os outros seres vivos que connosco cohabitam o mesmo Planeta.

Saúde Global, Bem-Estar e Qualidade de Vida
Neste conjunto de episódios, exploramos a interligação entre saúde global e bem-estar nas sociedades contemporâneas, procurando entender como a nossa relação com o ambiente molda a nossa qualidade de vida.


Episódio 2: A saúde mental e as consequências do lockdown

Eduardo Paz Barroso - Professor Catedrático da Universidade Fernando Pessoa. Investigador do LabCom da Universidade da Beira Interior. 

Cláudia Milheiro - Docente do Ensino Superior. Psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.

O podcast consiste numa conversa sobre a condição de confinamento devido à epidemia pelo sars cov2 e os seus efeitos sobre a saúde mental. São evocadas as consequências para a psicopatologia e também para a criação artística, e o modo como esta nos pode salvar do confinamento interior. Paralelamente a uma reavaliação das prioridades pessoais, a que a situação de lockdown obrigou, esta manifestou também um “mal-estar na civilização” (Freud, 1930) e o conflito, na origem do sintoma psicológico e do drama nas artes e na literatura. Numa sociedade veloz e imediatista, importa trabalhar o sintoma e não eliminá-lo, e a psicanálise, com a sua longa tradição na arqueologia da mente e em outros domínios do pensamento, está particularmente bem preparada para re-significar o sofrimento interior e inseri-lo no movimento criador de cultura.


Episódio 5: O envolvimento das ciências da vida, sociais e públicas com a sociedade

Teresa Toldy - Professora Catedrática da Universidade Fernando Pessoa. Presidente da Cátedra Internacional de Bioética com sede na UFP.

João Arriscado Nunes - Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Coimbra. Investigador Permanente do Centro de Estudos Sociais e membro da Coordenação do Programa de Investigação em Epistemologias do Sul. 

A conversa deste podcast desenvolve-se na área de conhecimentos e práticas em ciências da saúde e na arte da clínica. As diferentes formas de terapia e de cura, que se organizaram em instituições de saúde, apontaram para a ideia de que a saúde seria a ausência de doença, o oposto da doença. Mas a Declaração Universal dos Direitos Humanos descreve a saúde e o bem-estar como direitos, e os determinantes sociais da saúde são enfatizados para possibilitar uma vida digna às pessoas. Neste paradigma alargado da saúde, a medicina perdeu o seu lugar exclusivo para passar a incluir outros saberes que ampliam a conceção de saúde e bem-estar. As ciências sociais e as humanidades, o conhecimento dos “leigos” e não só dos especialistas, são considerados essenciais para os processos de cura e para uma conceção mais fluida de saúde e doença. Situações sociais e ambientais como a guerra, o aquecimento global, a ingestão de substâncias ilícitas, a pobreza, criam condições mutuamente agravantes de doença, ou sindemias, que mostram a interligação dos diversos fatores de saúde e bem-estar.


Episódio 11: O que é a natureza humana e como se manifesta no século XXI?

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Rodrigo de Sá-Nogueira Saraiva - Professor Associado da Universidade de Lisboa. Fundador da Sociedade Portuguesa de Etologia, da Associação Portuguesa de Psicologia Experimental e da Associação Interdisciplinar para o Estudo da Mente.

O podcast consiste numa conversa acerca das origens e desenvolvimento da biologia do comportamento animal e humano. A etologia é apresentada, assim como as questões críticas a que deu origem, nomeadamente a partir das ciências sociais e dos reparos que fizeram à aplicação das observações animais sobre hierarquias, agressão ou comportamentos rituais aos seres humanos. A sociobiologia foi introduzida a partir das suas teorizações mais importantes e estabelecida a sua relação com a psicologia evolutiva. Foram abordadas as consequências da biologia do comportamento para um aprofundamento dos conhecimentos em saúde mental e bem-estar. Os estudos recentes sobre a evolução de uma proto-moral nos animais permitiu tecer considerações relativas ao que pode constituir uma verdadeira ética, descentrada da pessoa, abrindo a discussão sobre a teoria da mente e sobre a evolução das ideias sobre a alma.

 

Episódio 15: Como cruzar humanidades e saúde no terreno?

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Susana Teixeira - Professora Auxiliar na Universidade Fernando Pessoa. Investigadora nas áreas de Medicina Narrativa e Ética e Integridade da Investigação Científica no Instituto de Inovação e Investigação em Saúde - i3S - Universidade do Porto.

O podcast consiste numa conversa em torno das formas como as humanidades e a saúde se podem cruzar na prática. As artes, enquanto instrumentos de desenvolvimento da imaginação, são essenciais tanto nos processos de descoberta científica, quanto no diagnóstico e cura em saúde, e no pensamento crítico. Projetos concretos que cruzam a criação artística e o trabalho científico de laboratório permitem comunicar de forma visual os processos de produção de conhecimento. Trabalhando a linguagem, as artes também ajudam a tornar a observação em saúde mais sensível e detalhada, porque atende à diversidade e expressão individual. As humanidades e as artes ajudam ao envolvimento dos cidadãos na ciência, facilitando a comunicação dos saberes disciplinares em saúde e permitindo um diálogo entre os leigos, os investigadores e profissionais. O espanto, a indignação, a curiosidade e também a reserva de bom-senso cidadãos são formas importantes de regulação do mundo científico e as questões éticas acompanham todo o processo de produção tecnocientífica para garantir a equidade e a devolução dos resultados às comunidades implicadas. A literacia em ciência é essencial para este processo, assim como a capacidade de comunicar o complexo de forma simples, através de vários media e contextos de saúde. A procura de um sentimento de coerência na saúde pode ajudar a explicar a procura de terapias complementares no ocidente, e os cuidados de saúde individualizados e integrados podem ajudar a considerar a pessoa com doença, e não a pessoa doente. Na saúde mental, a injustiça testemunhal face ao sistema diagnóstico pode ser reduzida pela participação cidadã na construção do conhecimento em saúde.


Episódio 21: Onde para o Édipo no século XXI? A importância da psicoterapia lenta em tempos de mudança acelerada

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Paulo Azevedo - Psicoterapeuta psicanalítico e Supervisor Clínico. Membro Especialista e Formador na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica. Mestre em Psicologia Clínica do Desenvolvimento. Editor na Revista Portuguesa de Psicanálise.

A conversa deste podcast desenvolve-se a partir da questão central “Onde para o Édipo no século XXI”. Será que ainda faz sentido incluir esta noção fundamental da primeira psicanálise no trabalho psicoterapêutico contemporâneo? Será que uma abordagem simbólica do Édipo permite a sua adequação aos problemas que são trazidos atualmente à psicoterapia? Na relação diádica entre a criança pequena e a sua mãe entra, a certa altura, um terceiro, geralmente o pai, mas poderão ser outros significativos no ambiente infantil, que ajudarão à separação e ao desenvolvimento de competências exploratórias, de comunicação e simbólicas na criança. O Édipo é isso, uma posição interna do desenvolvimento na origem da capacidade de separação, de adiar a gratificação e de gerir a atividade pulsional mais crua, assim como de gerir as emoções associadas, do encontro com a frustração e o compromisso, do interesse pelo símbolo e pela possibilidade de continuar a viver de forma saudável mesmo na ausência do objeto securizante que é o primeiro objeto de amor. No adoecer há regressão para modos de funcionamento mais primários e mais crus, que podem acontecer na pessoa, mas também nos grupos e, por vezes, nas próprias nações. Nessas alturas manifestam-se as personalidades psicologicamente mais adaptadas ao estado caótico da sociedade e podem surgir os líderes despóticos e psicopáticos. O comportamento animal pode ajudar a compreender aspetos da natureza humana, desde os mais positivos como a empatia, o vínculo, a amizade e o amor, mas também os aspetos mais sombrios como a agressão, a destrutividade, a inveja e o ciúme, mostrando quais as suas funções e também como se sublimam em obras de arte ou na literatura. Para Paulo Azevedo, o Édipo hoje define-se como uma função e acontece no jogo das identificações dentro das dinâmicas familiares, sociais e também culturais.

Comunicação, Tecnologia e Sociedade
Nestes episódios, analisamos as implicações da evolução tecnológica, explorando a contribuição das humanidades para a saúde e bem-estar e refletindo sobre os desafios colocados pelos avanços da inteligência artificial.


Episódio 3: Neurociência – os impactos da evolução tecnológica na vida humana

Fernando Barbosa - Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Coordena o Laboratório de Neuropsicofisiologia da U.Porto.

João Marques Teixeira - Psiquiatra e psicoterapeuta. Professor Jubilado da Universidade do Porto. Investigador e Diretor de Pesquisa em Neurociências. 

O podcast trata das possibilidades de intervenção psicofisiológica e de interface humano-computador, tanto na saúde mental como no melhoramento de capacidades cerebrais. São abordadas diversas metodologias de neuroterapia e conceções de psicopatologia, e o modo como se desenvolveram a partir do fim do século passado até aos dias de hoje. A ideia de transhumanismo e de pós-humano é discutida, assim como as questões sociais, pessoais e éticas das tecnologias cerebrais e da inteligência artificial. Estas são discutidas no interior de um paradigma humanista e do princípio de equidade. É enfatizada a importância crescente das humanidades para o desenvolvimento desta área.


Episódio 4: Comunicação e Bem-Estar

Ricardo Jorge Pinto - Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa, jornalista, doutor em Estudos Mediáticos pela Universidade de Sussex.

Salvato Trigo - Fundador da Universidade Fernando Pessoa. Presidente do Conselho de Administração da Fundação Fernando Pessoa e do Hospital-Escola da UFP. 

Neste episódio do podcast, fala-se do impacto das tecnologias de comunicação digital no sentido de comunidade. Como defende o Prof. Salvato Trigo, o sentido de comunidade tem vindo a ser perdido, porque comunidade, na sua genuinidade etimológica, significa por em comum; e para por em comum é preciso estar presente; não se consegue comungar à distância: “A comunicação pressupõe presença”. A conversa deriva para a discussão sobre as transformações tectónicas no sistema mediático, sobre a manipulação comunicacional e sobre as diferenças entre informação, conhecimento e sabedoria.


Episódio 6: Participação da área das humanidades na área do bem-estar e saúde em geral

Pedro Cunha - Professor Catedrático da Universidade Fernando Pessoa. Especialista em Psicologia do Conflito, Negociação e Mediação e em Psicodrama. 

Ana Paula Monteiro - Professora Auxiliar da Universidade de Trás-os-.Montes e Alto Douro. Membro do Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Universidade do Porto.

O podcast aborda a questão das tecnologias na vida social e o modo como podem afetar as relações entre as pessoas e produzir conflitos de vária ordem e em diversos contextos. A mediação de conflitos nas escolas, na saúde, na justiça, nas famílias, poderá ser uma ferramenta de grande valor numa altura em que as divergências abandonaram a esfera material e se deslocaram para a esfera digital.  Problemas diversos como o ciberbullying, a fraude eletrónica (pishing) e outros problemas que emergiram nas redes sociais afetam a saúde e o bem-estar, particularmente dos mais jovens e dos mais expostos à influência digital. Mas as tecnologias também trouxeram grandes benefícios, como foi o caso durante o confinamento causado pela pandemia sars cov2. Juntou pessoas, permitiu o teletrabalho, definiu novas modalidades de relação online na educação e na saúde e também mostrou que, em períodos de sofrimento, sabemos ser solidários.


Episódio 16: Como lidar com os desafios colocados pela Inteligência Artificial?

Elsa Simões - Professora Associada na Universidade Fernando Pessoa. Doutorada em Linguística (Discurso Publicitário) pela U. Lancaster (Reino Unido), leciona e publica na área do discurso publicitário.

Nelson Gomes - licenciado pela Universidade Fernando Pessoa em Publicidade, redator publicitário na Caetsu Two e brandkeeper do MAR Shopping Matosinhos.

Rui Sousa-Silva - Professor Auxiliar da Faculdade de Letras, investigador e Coordenador Científico do Centro de Linguística (CLUP) da Universidade do Porto. Desenvolve investigação em Linguística Forense (análise de autoria, análise e deteção de plágio e cibercrime).

Tendo como ponto de partida as experiências pessoais e profissionais da apresentadora e dos dois convidados deste episódio, conversamos sobre a Inteligência Artificial e uma das suas manifestações mais mediatizadas – o chat GPT – e sobre o modo como ela já está a afetar profundamente as formas de pensar, estudar e trabalhar nos dias de hoje, obrigando-nos a RE-compor os paradigmas que regeram os nossos modos de estar até ao momento presente. Numa conversa que se pretendeu descontraída, foram partilhadas perceções, ideias, descobertas, questionamentos, algumas dúvidas e preocupações, mas também entusiasmo e vontade de saber mais sobre este universo de possibilidades que se abre a todos nós e que ainda agora começamos a configurar.


Episódio 17: De que modo a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto compõe o mundo?

Daniel Seabra - Docente da Universidade Fernando Pessoa; Coordenador Científico do Observatório da Violência Associada ao Desporto; Doutorado em Ciências Sociais com dissertação sobre as claques portuenses; Investigador do Hooliganismo, Movimento Ultra e Violência no Desporto.

Rodrigo Cavaleiro - Licenciado em Ciências Policiais (Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna); Subintendente do quadro de pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública; Presidente da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no desporto (nomeado, desde 2 de novembro de 2018); Coordenador do Ponto Nacional de Informações sobre o Desporto entre 2010 e 2017; Vice-Presidente do Comité do Conselho da Europa para a segurança nos espetáculos desportivos (desde Abril/2021).

Resultado da parceria entre o projeto Compor Mundos e o Observatório da Violência Associada ao Desporto, este podcast apresenta uma conversa entre o Presidente da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) – Sr. Subintendente Rodrigo Cavaleiro - e Daniel Seabra, coordenador científico do Observatório da Violência Associada ao Desporto.

Por ele são dadas a conhecer as funções e as atividades desta autoridade para prevenir e combater a violência associada ao Desporto. São dados a conhecer os vários campos de intervenção desta instituição, demonstrando-se assim que esta não visa apenas exercer o seu poder sancionatório. A audição deste podcast permitirá ainda conhecer o contributo da APCVD para a promoção das condições de segurança dos recintos desportivos, assim como para o incentivo à hospitalidade entre os adeptos. Nele são também referenciados e debatidos os dois principais paradigmas de abordagem à violência no desporto.


Episódio 18: Literacia mediática: comentário, sobre comunicação e interpretação

Rui Estrada - Professor Catedrático da Universidade Fernando Pessoa. Investigador do CITCEM da Universidade do Porto.

Ricardo Jorge Pinto - Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa, jornalista, doutor em Estudos Mediáticos pela Universidade de Sussex.

Renato Ferreira - Doutorado em Ciências da Informação, desde 2013, pela Universidade Fernando Pessoa, onde defendeu uma tese sobre Jornalismo Político. Docente, desde 2020, na Universidade Fernando Pessoa. 

Neste podcast, refletimos sobre estas questões: a 'indústria do comentário' e o impacto que tem, ou não, na opinião pública. Estão os comentadores a falar entre eles em um mundo fechado ou há uma influência real que decorre desses debates? Os consumidores de informação reflectem sobre a fonte directa (por exemplo, o discurso de PR ou do PM, ou outro) ou sobre o que se comenta imediatamente a seguir a essa mensagem? O comentarismo por vezes procura condicionar o espírito crítico (subvalorizando a mente das audiências) ou confiar em conhecimentos aprofundados (sobrevalorizando a mente das audiências)?

Sustentabilidade, Saúde e Ecologia
Nestes episódios, examinamos a relação entre os seres humanos e a natureza, explorando tópicos como a biofilia, ecossistemas urbanos e as complexas relações socioecológicas, refletindo sobre como podemos criar um mundo mais saudável e harmonioso ao integrar a natureza nas vivências quotidianas.


Episódio 8: Biofilia e Espaços Verdes

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Diogo Guedes Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.

Neste podcast é discutido um dos aspetos mais preocupantes da atualidade que está associado com a urbanização crescente das populações humanas: o afastamento do meio natural e dos seus elementos vegetais, animais e geológicos. Esta questão tem recebido a atenção de diversas disciplinas que se ocupam com a saúde e o bem-estar humanos, mas também com a sustentabilidade dos modos de vida e com a preservação dos ecossistemas naturais e da biodiversidade. O conceito de biofilia é o mote para conversar sobre estes temas.


Episódio 9: Ecossistemas naturais e “ecossistemas de compensação” nos centros de concentração humana

Paulo Farinha Marques - Arquiteto Paisagista e Professor Associado - FCUP & Biopolis_UP.

Paulo Célio Alves - Biólogo e Professor Associado com Agregação - FCUP& Biopolis_UP.

O avassalador aumento da população humana no Planeta e consequente desaparecimento de recursos naturais fundamentais à sobrevivência como a biodiversidade, reclama redobrada atenção na compensação desta perda. Este esforço implica acentuar a conservação dos ecossistemas naturais e a criação de “ecossistemas de compensação” nos centros de concentração humana, de modo a promover a saúde e bem-estar dos humanos e dos outros seres vivos.


Episódio 10: Relações Sociedade-Natureza: que futuros possíveis?

Diogo Guedes Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.

Fátima Alves - Socióloga, Professora Associada na Universidade Aberta e Investigadora-Coordenadora do grupo de investigação Sociedades e Sustentabilidade Ambiental no Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

A ideia de progresso, associada à modernidade, é traduzível na dominação da humanidade sobre a natureza. Tal visão, ancorada numa lógica de excecionalismo humano, pressupõe que os humanos são fundamentalmente diferentes e superiores a todas as outras espécies e que a história da sociedade humana é de um progresso sem fim. Partindo da experiência de Fátima Alves sobre os processos socioecológicos, neste podcast refletiremos sobre como têm sido pautadas as relações e tensões Sociedade-Natureza e que futuros possíveis se vislumbram para transformar esta relação.


Episódio 19: Relações entre humanos e não humanos: como promover o bem-estar socio-ecológico?

Marina Lencastre - Professora Catedrática Jubilada da Universidade do Porto. Professora Catedrática na Universidade Fernando Pessoa. Psicoterapeuta e Supervisora Científica e Clínica na Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

Nuno Ferrand de Almeida - Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Fundador do CIBIO, concebeu da Galeria da Biodiversidade e o Museu da Universidade do Porto. Desenvolve parcerias com África através do TwinLab e filmou para a RTP “As Novas Viagens Philosophicas”. 

Paulo Farinha Marques - Arquiteto Paisagista e Professor Associado da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Membro da CIBIO & Biopolis-UP.

A partir da sedentarização em torno da agricultura e também da domesticação animal, passamos a conviver no mesmo local com muitos outros animais e plantas e um dos aspetos mais importantes, hoje, consiste na forma como nos organizamos para integrar esta diversidade viva em locais comuns. A investigação em biologia evolutiva, ecologia e paisagismo ajuda a melhor compreender estas relações, mas hoje, mais do que nunca, precisamos de lugares de formação coletiva como os museus. O ensino informal sobre o mundo vivo, e o nosso lugar dentro dele, ajuda-nos a organizar o convívio inter- espécies, sendo que o projeto em paisagismo tem como um dos desígnios centrais o abrandamento da competição e da agressividade, promovendo a pacificação dos espaços de vida. O movimento do ‘rewilding’ levanta a questão prática de como conviver com predadores e também com as prezas tradicionais dos humanos. Esta questão coloca-se particularmente em África, sobretudo nas reservas transfronteiriças onde o Nuno esteve recentemente, e onde constatou a presença massiva de conflitos dos humanos entre si e com as outras espécies animais. A importância da cooperação entre as instituições científicas do Norte e do Sul, e do Sul entre si, são fundamentais para a conservação do imenso potencial de biodiversidade africano, em contraponto à presença extrativista da China que não atende aos interesses dos países locais.

Os TwinLabs apresentam como objetivo promover, de forma cooperativa, o desenvolvimento de estruturas de investigação e de conservação em África, envolvendo os parceiros ocidentais, particularmente os parceiros portugueses. O paisagismo está ausente em África devido a razões históricas ligadas à colonização, mas consiste num recurso importante para organizar os lugares de acolhimento das populações migrantes contemporâneas. O aquecimento global é um tema de investigação essencial do Nuno, Paulo e colaboradores, que criaram o Centro de Mértola no local mais quente de Portugal, para albergar investigadores nacionais e internacionais que estudam de forma imersiva os efeitos concretos das alterações climáticas na ecologia mediterrânica. O envolvimento da população de Mértola e a sua apropriação do Centro leva o conhecimento científico para as pessoas, criando espaços de mediação e de diplomacia entre agentes, humanos e não humanos, mantendo a qualidade de conhecimento livre da Universidade.


Episódio 20: A Geografia frente aos desafios socioecológicos contemporâneos

Diogo Guedes Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Departamento de Ciências de Vida da Universidade de Coimbra, Investigador do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra e Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Ciências Sociais e Gestão da Universidade Aberta, Membro da Rede Compor Mundos.

Hélder Lopes - Professor no Departamento de Geografia da Universidade do Minho e Investigador do Lab2PT – Laboratório de Paisagens, Património e Território e do IdRA – Instituto de l’Aigua – Grupo de Climatologia, Membro da Rede Compor Mundos.

Neste podcast propomo-nos a refletir a complexa interação entre as sociedades humanas e o ambiente natural. Neste episódio, discutiremos como a geografia afeta a nossa compreensão dos desafios socioecológicos e quais as principais implicações para o futuro. Estaremos à conversa com Hélder Lopes, Professor no Departamento de Geografia, da Universidade do Minho e Investigador do Lab2PT – Laboratório de Paisagens, Património e Território e IdRA – Instituto de l’Aigua – Grupo de Climatologia, um jovem geógrafo brilhante e com uma carreira promissora que interliga as questões climáticas, as sociedades e as múltiplas dimensões da saúde.

Novos e velhos desafios à bioética na medicina
Nesta série de episódios, discutimos diversas questões complexas da contemporaneidade nos cuidados de saúde e na medicina, desde os cuidados paliativos, a justiça no acesso a serviços de saúde, os avanços médicos e as novas questões bioéticas, a colaboração intergeracional na formação dos profissionais de saúde.


Episódio 7: Pensar com Bioética: desafios e oportunidades 

Susana Teixeira - Professora Auxiliar na Universidade Fernando Pessoa. Investigadora nas áreas de Medicina Narrativa e Ética e Integridade da Investigação Científica no Instituto de Inovação e Investigação em Saúde -i3S - Universidade do Porto.

Helena Gonçalves - Coordenadora do Fórum de Ética da Católica Porto Business School.

José Eduardo Figueiredo Soares - EDP; Fórum de Ética da Católica Porto Business School.

António Carneiro - Hospital da Luz Arrábida.

Este episódio aborda diferentes dimensões da Bioética, desenvolvendo questões éticas da sustentabilidade humana e não humana, da economia e da cultura organizacional, assim como das áreas mais específicas da medicina interna e intensiva. A ética promove o questionamento sobre a natureza do Bem, quer no contexto das organizações/instituições, quer na vida de cada um de nós. Conceitos como esperança e vulnerabilidade e o modo como se articulam nas várias dimensões da nossa sociedade são revisitados ao longo deste podcast, abrindo novas perspetivas sobre a importância da reflexão bioética para a promoção da saúde.


Episódio 12: Como e quando pensar em Cuidados Paliativos?

Joana Queiroz-Machado - Médica de Medicina Geral e Familiar. Diretora Técnica e Clínica Unidade de Cuidados Continuados do HE-FP.

Daniela Duarte Silva - Médica de Medicina Geral e Familiar. Coordenadora da USF Brás Oleiro, ACES Gondomar. Formação Intermédia em Cuidados Paliativos pela ARS Norte. Colabora com o GesPal (Grupo de Estudos em Cuidados Paliativos da APMGF). Docente Convidada da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e Instituto Universitário de Ciências da Saúde – CESPU.

Os cuidados paliativos na visão do médico de família são abordados neste podcast. Lidar com as pessoas em fim de vida ou com doença complexa representa uma área específica do cuidar, e levanta questões importantes de comunicação e de relacionamento com os profissionais de saúde e com as famílias. Importa promover uma reflexão sobre as emoções envolvidas em situações de fragilidade e de mortalidade. Os cuidados paliativos tendem a ser aconselhados em momentos cada vez mais precoces, na medida em que são usados para promover a vida e não essencialmente para resolver o processo de morrer. Os médicos de família têm uma proximidade com as pessoas em sofrimento que os torna em interlocutores privilegiados para as pessoas com doença crónica, degenerativa e/ou com necessidade de cuidados paliativos.


Episódio 13: Desafios bioéticos na diplomacia médica

João Moreira Pinto  - Médico, Cirurgia Pediátrica. Diretor Científico do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa.

Francisco Pavão - Médico de Saúde Pública. Secretário da Comunidade Médica de Língua Portuguesa.

A diplomacia médica consiste numa área cada vez mais solicitada pelos sistemas de saúde internacionais e pelos problemas levantados pela saúde global. A diplomacia da saúde global é um termo que tem vindo a ganhar expressão nos últimos 20 anos, embora a diplomacia da saúde já esteja presente na Europa desde o final do século XIX, numa altura em que se fizeram sentir problemas de saúde transfronteiriços, como surtos de peste e de febre amarela. Nos dias de hoje, os médicos e as ciências médicas são solicitados para ajudarem a resolver as questões políticas e geopolíticas levantadas pela saúde global, como foi o caso da epidemia por sars cov2. A ONU representa atualmente o organismo que congrega os atores multidisciplinares principais na promoção das relações de saúde global entre os países e as principais regiões do mundo.


Episódio 14: Justiça no acesso à urgência e ao medicamento

João Moreira Pinto - Médico, Cirurgia Pediátrica. Diretor Científico do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa.

Miguel Soares Oliveira - Cirurgião pediátrico, ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), atual coordenador do Programa Nacional de Desfibrilação Automática Externa.

Como se garante a justiça no aceso à urgência e ao medicamento? O podcast percorre estas questões através dos conhecimentos e percurso profissional do médico Miguel Soares Oliveira, que apresenta o desenvolvimento das modalidades de funcionamento do INEM e das urgências. A criação de equipas fixas e da especialidade são medidas que permitem melhorar o acesso aos serviços de urgência. O INEM, para além das suas funções específicas, promove ainda formação profissional nas competências de urgência e de cidadania. Esta formação é feita nas unidades de saúde e também com a população geral, por exemplo para a utilização do desfibrilador de emergência pelos cidadãos, obrigatório em espaços públicos populosos. O podcast aborda ainda a importância da literacia em saúde, de modo a evitar a sobrecarga nas urgências e a recuperar o manancial de conhecimentos tradicionais e familiares nos gestos de saúde básicos.


Episódio 22: Um olhar humanista sobre os dados secundários: uma necessidade frente à metamorfose do Mundo

Diogo Vidal - Investigador Auxiliar Convidado no Centro de Ecologia Funcional, Laboratório Associado TERRA, Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.

Rui Maia - Professor Associado Convidado da Universidade Fernando Pessoa e Investigador no Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória” da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Membro da Rede Compor Mundos.

Neste episódio, mergulhamos no mundo dos dados secundários e na forma como estes desempenham um papel fundamental na compreensão da saúde, do ambiente e da demografia nas sociedades contemporâneas. Os dados secundários, muitas vezes negligenciados, têm o potencial de revelar conhecimentos profundos sobre a complexa rede de fatores que moldam a nossa saúde e demografia. No entanto, falta um olhar humanista sobre estes dados de forma a obter uma compreensão mais profunda dos fatores culturais e sociais que os moldam, que vá além dos números brutos e das estatísticas, enquadrando-os nas histórias, significados e experiências que representam.  Será uma conversa certamente muito interessante com o nosso convidado, Professor Rui Maia, que nos ajudará a refletir sobre a necessidade de desenvolver um olhar mais profundo, reflexivo e humanista sobre os dados secundários, de forma a nos capacitar para tomadas de decisões mais informadas e mais compassivas para enfrentar os desafios de saúde, ambientais e de bem-estar do nosso tempo.